O
que fazer quando seu animal de estimação morre? Além de lamentar a perda, você
tem de encarar o desafio de dar um destino digno ao companheiro que, durante
anos, acompanhou-lhe fielmente em sua rotina doméstica e familiar. Enterrar o
animal é um erro, causando prejuízos tanto para o ambiente, como para a
população. Um corpo em decomposição produz substâncias tóxicas que contaminam o
solo e o lençol freático.
Uma
pesquisa do Instituto de Geociência da USP de 2008 revelou que a maioria dos
animais mortos é enterrado pelos donos (cerca de 60%). Dos outros, 7% são
colocados em sacos de lixo na calçada ou em caçambas, 20% são jogados na rua ou
levados à prefeitura, e apenas 13% são entregues a uma clínica veterinária.
Sensível
a esta necessidade, o vereador Dr. Ronaldo Onishi apresentou um projeto de lei
para recolher os animais mortos em sua residência, dando a eles um destino
final. Muitas famílias não podem arcar com as despesas de uma clínica veterinária,
que não cobra pouco pelo serviço de descarte. Outros, não possuem meios - nem
informação - para levar o corpo do seu animal no Centro de Controle de Zoonoses
(CCZ) da cidade.
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